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Alfabetização
A segunda – de seis – conferências internacionais da UNESCO sobre alfabetização foi realizada no último dia 31, em Beijing. O objetivo era discutir os desafios dos programas de alfabetização ao redor do mundo, com base na premissa de que a mesma é um direito humano: caminho para o desenvolvimento e redução da pobreza.

Pesquisas recentes mostram que 774 milhões de pessoas em todo o planeta não sabem ler ou escrever. Dois terços dessas pessoas são mulheres. A questão do gênero é considerada um dos principais desafios no leste e sudeste da Ásia, bem como nas regiões do Pacífico, onde 70,4% da população iletrada é composta de mulheres.

Autoridades dessas áreas demonstram preocupação, já que a alfabetização é a base do aprendizado de uma vida inteira, fator responsável pela criação de oportunidades educacionais e profissionais, além de promoção de uma saúde melhor.

Apesar do índice médio de alfabetização nas sub-regiões ser relativamente alto (91,7%), o número total de pessoas iletradas também é grande: 81 milhões na China, 15 milhões na Indonésia e 3,8 milhões nas Filipinas.

O diretor geral da UNESCO, Koichiro Matsuura, espera que as conferências possam forjar parcerias, promover uma troca de boas práticas, reunir recursos, atrair a atenção de stakeholders e legisladores dentro dos governos e incentivar o trabalho dos embaixadores da boa vontade e primeiras-damas, em nome da UNESCO, em todo o mundo.

As conferências são essenciais para o desenvolvimento de programas de qualidade, mas o follow-up para assegurar implementações completas é ainda mais importante.
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