Nos Estados Unidos, os hispânicos não são mais uma minoria. Eles são o grupo étnico que cresceu mais rapidamente nas últimas décadas. Infelizmente, esse crescimento não foi populacional.

Eles também aumentaram sua probabilidade de desenvolver diabetes. De acordo com estatísticas fornecidas pela Associação Americana do Diabetes, os hispânicos estão duas vezes mais propensos a desenvolver a doença do que a população geral.

Um em cada dez hispânicos tem diabetes e um em cada três não sabe disso ou ainda não foi diagnosticado. Mesmo não sendo uma condição específica para os hispânicos (18 milhões de americanos sofrem da doença), pertencer a esse grupo étnico é considerado um fator de risco.

A razão para esses dados está no passado, nos ancestrais que tinham a capacidade de armazenar comida, em tempos de abundância, na forma de gordura e utilizá-la nos períodos de escassez. Essa habilidade se voltou contra os hispânicos, já que, hoje, eles se encontram em um país de excessos, onde a comida é servida em grandes porções e a dieta básica consiste em alimentos com muita gordura e açúcar.

O consumo altamente calórico, combinado à falta de exercícios e à genética, são as condições perfeitas para desenvolver o diabetes do tipo 2. Assim, se você é hispânico, primeira aceite que você faz parte de um grupo de risco. Melhorar sua dieta e deixar para trás um estilo de vida sedentário, a fim de evitar transformar-se em mais uma estatística, está nas suas mãos.